Degradação Constante de Hegemônica Similaridade.

No mundo da degradação humana os bandidos podem até ser distintos, mas os crimes praticados contra o homem são sempre os mesmos.

Carlos Magno Corrêa Dias
31/05/2013

O Brasil Pode “Evoluir”.

Recebo com entusiasmo a informação que, enfim, as Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa, sejam Públicas ou Privadas, poderão ser OBRIGADAS a disponibilizar à Sociedade em geral acesso integral e irrestrito à produção técnico-científica financiada com RECURSOS PÚBLICOS.

Com o parágrafo precedente dou início ao artigo “Enfim as Portas do Desenvolvimento Poderão Ser Destrancadas.” onde exponho minha defesa ao Projeto de Lei do Senado (PLS) número 387/2011 aprovado no último dia 28/05/2013 pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O PLS 387/2011 vem estabelecer a obrigatoriedade do registro e da disseminação da produção técnico-científica pelas Instituições de Educação Superior, bem como, pelas Unidades de Pesquisa no Brasil desde que bancadas com RECURSOS PÚBLICOS. É iniciada, de forma efetiva, uma forma legal que poderá coibir a realização de pesquisas inúteis bancadas com dinheiro do povo. Para maiores detalhes consultar: http://carlosmagnocorreadias.blogspot.com.br/2013/05/enfim-as-portas-do-desenvolvimento.html

Carlos Magno Corrêa Dias
29/05/2013

Do Tangível ao Ilimitado.

Somente a ARTE é capaz de fazer com que espíritos insensíveis possam transcender de suas limitações para além da apatia que os tolhem.

Carlos Magno Corrêa Dias
28/05/2013

Pelos ODM os Trabalhos Continuam Pós-2015.

O Serviço Social da Indústria Paraná (SESI-PR), por intermédio do Movimento Nós Podemos Paraná, promoveu, no último dia 23 de maio de 2013, na sede da FIEP, importante encontro entre representantes de Instituições Públicas, Privadas e do Terceiro Setor que realizam ações em favor dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) para apresentar o Termo de Adesão ao Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade (MNCS) / Nós Podemos .

O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade é um movimento de voluntários apartidário, ecumêmico e plural do Brasil o qual objetiva o alcance dos ODM no Brasil. O movimento foi criado em 2004 para conscientizar e mobilizar a sociedade civil e os governos para atingir, até 2015, os 8 (oito) ODM, os quais foram estabelecidos em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) em associação com outros 191 (cento e noventa e um) países dentre os quais figurou a nossa Nação.

Os oito ODM são:
(01) Acabar com a fome e a miséria.
(02) Educação básica de qualidade para todos.
(03) Igualdade entre os sexos e valorização da mulher.
(04) Reduzir a mortalidade infantil.
(05) Melhorar a saúde das gestantes.
(06) Combater a AIDS, malária e outras doenças endêmicas.
(07) Qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente.
(08) Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

Mobilizado desde 2004, o SESI-PR avança agora propondo a organização do Movimento Nós Podemos no Paraná de forma institucionalizada e objetivando tornar o movimento mais forte para continuar os correspondentes trabalhos na busca de um “MUNDO MELHOR” até 2015 e pós-2015.

Já tendo participado de várias ações do Movimento Nós Podemos Paraná e mais recentemente, em 21 de fevereiro de 2013, contribuído com sugestões na Consulta Pública da ONU para a construção da Agenda Global de Desenvolvimento pós-2015, realizada em Curitiba; tive agora a grata satisfação de participar deste importante encontro no qual continuamos mantendo a necessária sinergia para o alcance dos ODM.

Que possamos ampliar, contínua e constantemente, “o envolvimento da Sociedade Civil Organizada, as Empresas Públicas e Privadas e o Poder Público no cumprimento dos ODM por meio da mobilização de diversas redes, fóruns de debates , conselhos, elaboração de projetos, ações e demais atividades”, cumprindo o papel do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade em nosso Estado; pois, como sempre:

“Eu posso, você Pode, NÓS PODEMOS PARANÁ” construir um “MUNDO MELHOR”.

Carlos Magno Corrêa Dias
26/05/2013

Opúsculo sobre um Subdesenvolvimento.

Chega a ser “sem sentido”, para não dizer “prosaico”, esta sempre observação que “embora essencial para o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia no Brasil o número de Patentes e de Propriedades Intelectuais (PIs) no mesmo Brasil é “muito pequeno” e “preocupante”.

Com o parágrafo precedente inicio o artigo “Pesquisa Sem Patente e Sem PI é Fonte de Subdesenvolvimento.”, publicado em 25/04/2013. No dia de hoje, em que comemoramos com satisfação o DIA DA INDÚSTRIA, convido para uma leitura do mesmo em: http://observatorio-ongma-patherblinck.blogspot.com.br/2013/04/pesquisa-sem-patente-e-sem-pi-e-fonte.html.

Carlos Magno Corrêa Dias
25/05/2013

Perplexidades Hodiernas e Contumazes

Estudam-se sociedades civilizadas ao longo da história como se em alguma época, de fato, tivesse existido pelo menos uma.

Carlos Magno Corrêa Dias
21/05/2013

Beneficiados pela Cessão de Poder, Maiores Responsabilidades Assumem.

Somente aqueles que receberam algum poder como prêmio de empenho avaliado subjetivamente pelo intelecto haverão de entender: “aqueles conscientes que foram integrados ao conhecimento por posicionamento conjectural devem derivar muito mais intensivamente as responsabilidades subsequentes”.

Carlos Magno Corrêa Dias
20/05/2013

Da “Arca Tradescant” para a Eternidade.

Embora no texto “Reconhecimento às Casas de Preservação das Criações da Humanidade”, do dia 18 de maio de 2013, já tenha feito uma simples homenagem aos Museus, continuo nesta narração a ponderar aspectos que julgo necessários ainda evidenciar quanto ao tema, principalmente, por ser uma oportunidade especial para uma vez mais recordar os importantes Tradescant.

Quando se fala em Museu, pelo menos em círculos gerais, tem-se a impressão que estes sempre existiram e que são depósitos de “coisas” velhas e repetidas que não servem mais e que ninguém mais utiliza, ficando lá depositadas, esquecidas, abandonadas, por falta de outras opções ou decisões.

Mas, os Museus (oficialmente falando) nem sempre existiram enquanto tais e são, relativamente, recentes na história da humanidade. É apenas em 1683, na Inglaterra, especificamente, em Oxford, que surge o primeiro Museu com as coleções de Elias Ashmole (1617 - 1692) que tiveram origem, em grande parte, na “Arca Tradescant”. Observe-se a propósito da data 18 de maio que a mesma é a de nascimento do antiquário, político e oficial de armas inglês Ashmole (que foi, também, um ávido colecionador de curiosidades e artefatos).

Os Tradescant, “O Velho” John Tradescant (1570 - 1638) pai e “O Jovem” John Tradescant (1608 - 1662) filho, ambos botânicos, jardineiros e colecionadores, foram os precursores da jardinagem na Ilhas Britânicas. Verdadeiros “Caçadores” de plantas construíram uma coleção tão afamada que qualquer pessoa que se considerasse culta e instruída não poderia, sob pretexto algum, deixar de visitar a chamada “Arca Tradescant” quando estando na Inglaterra, pois que lá se encontravam plantas e raridades exóticas trazidas do mundo todo em decorrência das viagens intercontinentais que ambos realizaram.

Homens de determinação incrível e colecionadores por paixão, os Tradescant foram os primeiros naturalistas ingleses que se aventuraram por terras distantes, para conhecer e trazer plantas exóticas. Tradescant pai desenhou jardins e foi o Jardineiro Real a partir de 1630 no reinado de Charles I da Inglaterra (1600 - 1649) rei este que foi canonizado como santo mártir pela Igreja Anglicana.

Segundo consta, o Velho Tradescant nunca descuidou de sua coleção de plantas raras que mantinha em sua casa localizada em Lambeth, um dos 32 boroughs (distritos) da Grande Londres. Além das plantas especiais inúmeros objetos raros e bizarros fizeram a fama do Velho Tradescant de forma que na sua época tudo que podia ser considerado curioso ou diferente só poderia ter sido retirado da “Arca Tradescant”. O Jovem Tradescant seguiu seu pai como colecionador e foi, também, jardineiro real; ampliando sobremaneira a coleção dos Tradescant.

Depois da morte de Tradescant “O Jovem”, Elias Ashmole adquiriu a coleção dos Tradescant e reuniu tudo no que se chamou o Núcleo de Ashmolean que por sua vez foi doado à Universidade de Oxford. Hoje o Museu Ashmole (Ashmolean Museum) é uma das mais conceituadas Instituições Museológicas do mundo com foco na Arte e na Arqueologia e continua sendo administrado pela Universidade de Oxford.

Que a história me perdoe, mas este primeiro Museu deveria ser intitulado o “Tradescantian Museum" (Museu Tradescant) em homenagem àqueles homens especiais que possibilitaram a existência da “Arca Tradescant” entre os homens.

Mas, seja como for, a palavra MUSEU, entretanto, de origem grega, significa “templo das musas”. O termo atualmente é utilizado para designar os locais onde são conservadas coleções de objetos de Arte ou Ciências para preservação e apresentação ao público. Em Alexandria, o vocábulo “museu” foi utilizado para designar o local onde se realizavam os estudos das Artes e das Ciências.

O ICOM (International Council of Museums), em português, Conselho Internacional dos Museus, criado em 1946, um organismo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que se dedica “à preservação e divulgação do patrimônio mundial, natural e cultural, do presente e do futuro, tangível e intangível” da humanidade, instituiu, em 18 de maio de 1977, o Dia Internacional dos Museus para ser comemora no 18 de maio de cada ano.

No Brasil, há registro que o primeiro Museu data de 1862, quando foi criado, em Pernambuco, o Museu do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Com mais de 150 anos de história o IAHGP (Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano) é o Instituto Histórico estadual mais antigo do Brasil e constitui-se em referencial nacional e internacional.

Entendo que os Museus são pontes entre mundos possíveis, são articulações entre pensamentos e sentimentos, são os guardiões das riquezas intelectuais criadas pelos homens e são os expositores de consequências possíveis daquelas criações. E em assim sendo considero os profissionais que trabalham nos Museus pessoas especiais que respiram a primazia cultural ao serem os responsáveis por possibilitar a guarda desta parte da história da humanidade.

Uma vez mais externo meu reconhecimento muito especial e minha admiração pelo importante trabalho cultural que desenvolvem todos aqueles que vivem os Museus mantendo-os presentes em nossas vidas.

Que os Museus atualmente em funcionamento permaneçam sempre lotados e que outros muitos sejam abertos para serem, também, homenageados com a nossa visitação intensa e contínua.

Carlos Magno Corrêa Dias
18/05/2013

Um Câmpus para a “BELAS ARTES”.

A Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), ou “Belas Artes” como prefiro chamar a Instituição Pública Estadual de Ensino Superior especializada na formação de Músicos e Artistas Visuais do nosso Paraná, foi fundada em 1948 e reconhecida pelo Conselho Federal de Educação em 1954. A “Belas Artes” é uma Instituição de excelência que neste ano de 2013 comemora 65 (sessenta e cinco) anos de existência. Contudo, passa por uma situação, no mínimo estranha, pois não possui um Câmpus Universitário onde possa desenvolver suas atividades de forma adequada.

A “Belas Artes” tem papel fundamental na formação de Artistas em Curitiba e no Estado do Paraná, e, por consequência, no Brasil, tendo diversos de seus egressos reconhecidos em muitas partes do mundo. É mais que necessário entender a importância que a CULTURA desempenha na formação de um Povo e no desenvolvimento de uma Nação. É urgente investir na CULTURA. Por um verdadeiro Câmpus Universitário para a “Belas Artes” chamemos a nossa atenção. Vamos fazer a diferença.

Carlos Magno Corrêa Dias
15/05/2013

Confrontos Necessários para Supressão do Subdesenvolvimento.

A CULTURA e a EDUCAÇÃO deveriam “brigar” mais intensamente e com maior frequência. Talvez destas “confrontações” surgissem as soluções para deixarmos de ser um país subdesenvolvido.

Carlos Magno Corrêa Dias
14/05/2013

Alienação Racional à Margem da Cultura.

Conhecimento, em maior ou menor intensidade, qualquer um pode adquirir. Cultura, em sua plenitude, apenas poucos são capazes de apreender.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/05/2013

Garantindo a Espécie Humana.

Todos têm a obrigação de fazer cumprir os direitos dos outros.

Carlos Magno Corrêa Dias
11/05/2013

Convenções Desarmadas pela Inusitada Criatividade.

Na última quinta-feira, 09/05/2013, participei da abertura da exposição “Anders Als Immer - algo diferente. Design Contemporâneo e o Poder das Convenções”, ocorrida no Museu Oscar Niemeyer (MON), com apresentação, em alemão, de Volker Albus, o curador dos mais de cem trabalhos expostos.

A exposição está vinculada às celebrações do “Ano da Alemanha no Brasil” e tem obras assinadas por designers de distintas partes do mundo, sendo em sua maioria provenientes da própria Alemanha.

Desconstruir os objetos das convenções hodiernas e desarmar o expectador de possíveis interpretações usuais são observações que podem ser inferidas dos objetos expostos na mostra. Aliada às tendências do design que evoluem para a quebra de particulares paradigmas contemporâneos, “Anders AlsImmer - algo diferente. Design Contemporâneo e o Poder das Convenções” diverge do que é convencional e estimula novos olhares e pensamentos sobre o hodierno trivial.

Realizada pelo Institut für Auslandsbeziehungen - IFA (Instituto de Relações Culturais com o Exterior da Alemanha), em parceria com o Goethe-Institut Curitiba e o Museu Oscar Niemeyer (MON), esta exposição será apresentada apenas na cidade de Curitiba.

Perspectivar transformações na percepção sobre formas e utilidades inolvidáveis de objetos e ambientes é uma possibilidade e ao mesmo tempo uma inteligente provocação que se experimenta na exposição em referência. Aos que se arriscam no campo do inusitado permitindo ao mesmo tempo o questionamento por intermédio da criatividade são recomendadas seguidas visitas.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/05/2013