2014/09/26
Constante caminhada para a manutenção de pífios resultados.
O PISA (Programa de Avaliação Internacional de Estudantes), em inglês Programme for International Student Assessment, administrado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em francês Organisation de Coopération et de Développement Économiques, ou ODCE (em inglês, Organisation for Economic Co-operation and Development), objetiva medir o conhecimento e a habilidade dos Alunos na faixa dos 15 (quinze) anos segundo os três eixos: Leitura, Matemática e Ciências. Na sua próxima edição, em 2015, o PISA priorizará a dimensão das Ciências.
Aplicado a cada três anos o PISA já teve edições nos anos de 2000, 2003, 2006, 2009 e 2012. A cada edição o PISA prioriza uma de suas três dimensões de avaliação. Em 2000, o foco foi em Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006, Ciências. Já em 2009, o PISA 2009 dá início a um novo ciclo do programa e, novamente, passa a focar o domínio de Leitura. Na última edição, em 2012, Matemática passou a ser o foco.
No último PISA (Edição 2012) o Brasil obteve em Matemática 391 pontos (enquanto a média da OCDE é de 494 pontos), em Leitura atingiu 410 pontos (enquanto a média da OCDE foi de 496 pontos) e em Ciências somou 405 pontos (enquanto que a média da OCDE foi de 501 pontos). Semelhantes resultados colocaram o Brasil na quinquagésima oitava posição em Matemática, na quinquagésima quinta posição em Leitura e na quinquagésima nona posição em Ciências (dentre os sessenta e cinco países classificados).
Conclusão do PISA: em Leitura os Alunos Brasileiros não são capazes de deduzir informações do texto, não conseguem estabelecer relações entre as partes do texto e não conseguem compreender nuances da linguagem; em Ciências os Alunos Brasileiros são capazes de aplicar o pouco que sabem apenas a limitadas situações de seu dia a dia e não conseguem apresentar explicações científicas mesmo que as mesmas estejam explícitas nas evidências; e, em Matemática os Alunos Brasileiros não conseguem interpretar situações que exigem apenas deduções diretas da informação dada, não são capazes de entender percentuais, frações ou gráficos.
Estranhamente, entretanto, a despeito dos pífios resultados seguidamente obtidos não se percebem quaisquer ações efetivas para mudar a tragédia vergonhosa na qual vem se transformando a Educação no Brasil.
Carlos Magno Corrêa Dias
26/09/2014
2014/09/25
ODM e AGENDA PÓS-2015.
Em todo o mundo a partir de setembro de 2014 intensificam-se as preocupações sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 e como serão reconsiderados os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) propostos, em 2000, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 24 de setembro de 2014, em particular, teve início a sexagésima nona sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas a qual constitui etapa fundamental de negociação mais ampla e política da discussão sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. “Entregar e implementar uma Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 transformadora” é o tema central das discussões pretendidas. As Alterações Climáticas e a Agenda Global de Desenvolvimento Pós-2015 constituem o foco dos debates.
Criada em 1945, no âmbito da Carta das Nações Unidas, a Assembleia Geral da ONU reúne-se de forma regular de Setembro a Dezembro todos os anos e depois conforme necessário. Ocupando posição central como órgão supremo deliberativo, responsável pela elaboração de políticas e de representação das Nações Unidas representa fórum único para o debate multilateral do espectro total das questões internacionais abrangidas pela Carta das Nações Unidas. Atualmente é composta por todos os 193 membros das Nações Unidas.
Dos estudos e discussões realizadas mundialmente até o início da sexagésima nona sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas foram pensados e discutidos os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) em substituição aos ODM os quais, por sua vez, embora muito tenham contribuído para a melhoria de vida das pessoas não foram (e não serão) plenamente atingidos até 2015.
Os ODS são vistos, por muitos, como um avanço em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Mas, existem diversos pontos que não encontram consenso na comunidade mundial que trabalhou para o alcance dos ODM. Várias objeções são apresentadas contra o número excessivo de objetivos (17 ao todo, contra os oito ODM) os quais, por sua vez, apresentam algumas contradições, não seguem uma hierarquia, não apresentam indicadores, metas e prazos definidos.
Outras posições se mostram favoráveis a reeditar os ODM com possíveis adequações e extensões mais amplas. Há recomendações de inclusão de prazos intermediários para o alcance das metas e maior clareza nas definições dos ODS. Questiona-se que pobreza extrema é um problema que EXIGE ser revisto para se adaptar às particularidades de cada região do globo e que não pode ser tratada de forma generalizada.
Talvez a crítica mais intensificada sobre os ODS recaia sobre a pretensão de se utilizar o Produto Interno Bruto (PIB) como métrica para medir o desenvolvimento haja vista que há entendimento que o PIB não é próprio para monitorar a qualidade do crescimento.
Outras várias objeções são apresentadas contra os ODS tais como a necessidade de uma maior ênfase no tema da mudança climática. São solicitadas, também, a implementação e abordagem mais adequada sobre os temas das drogas, saúde, transportes, segurança alimentar, violência e situações humanitárias.
As expectativas e apreensões são, portanto, enormes. Ainda mais quando na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas é afirmado, categórica e preocupantemente, que os direitos humanos estão sendo atacados em todo o mundo.
Criada para promover a coexistência pacífica entre nações, garantir o equilíbrio internacional, assegurar a aplicação do Direito Internacional, dirimir conflitos internacionais e promover a paz no mundo, a Organização das Nações Unidas se vê, entretanto, sob forte pressão das potências imperialistas que cada vez mais se impõem pela força.
Mas, é esperado que a inteligência possa superar a insanidade e a subjugação do homem pelo próprio homem e tenhamos pensado os OBJETIVOS necessários a atingir para a melhoria de vida das pessoas em todo o mundo pós 2015.
Carlos Magno Corrêa Dias
25/09/2014
2014/09/21
Internacionalização nas Universidades é uma questão fundamental.
Com o tema “Internacionalização nas Universidades Brasileiras” foi apresentada a primeira palestra da VI Mostra de Pesquisa na Pós-Graduação (MOPP) do Câmpus Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), evento realizado entre os dias 17 e 19 de setembro de 2014 em ambas as sedes do Campus Curitiba da UTFPR.
A abertura da VI MOPP foi realizada na sede Ecoville do Campus Curitiba da UTFPR, no dia 17/09/2014, quando, também, foi realizada mesa-redonda com depoimentos sobre o tema “Internacionalização nas Universidades e a apresentação de trabalhos na forma de banner dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia Civil e de Ciência e Tecnologia Ambiental os quais são desenvolvidos na Sede Ecoville do Campus Curitiba da UTFPR.
Nos dias 18 e 19 de setembro de 2014, foram apresentadas, na Sede Centro do Campus Curitiba da UTFPR, respectivamente, as palestras “Publicações: a vitrine do pesquisador” e “Ciência e Desenvolvimento Sustentável”.
A VI MOPP objetivou apresentar a produção científica de dez Programas de Pós-Graduação do Câmpus Curitiba da UTFPR e atrair interessados para participar dos Programas de Pós-Graduação do Campus Curitiba da UTFPR.
Nos dias 18 e 19 foram apresentados os Programas de Pós-Graduação em Tecnologia, em Engenharia Elétrica, em Informática Industrial, em Engenharia Mecânica e de Materiais, em Planejamento e Governança Pública, em Matemática em Rede Nacional e em Formação Científica, Educacional e Tecnológica.
Carlos Magno Corrêa Dias
21/09/2014
2014/09/18
IDENTIFICAÇÃO PÁTRIA mediante SÍMBOLOS NACIONAIS.
Em 18 de setembro, prestando homenagem ao DIA DOS SÍMBOLOS NACIONAIS (Bandeira Nacional, Brasão Nacional, Selo Nacional e Hino Nacional), reconheçamos a importância dos mesmos como IDENTIFICAÇÃO PÁTRIA para nos aproximar enquanto NAÇÃO e nos distinguir como CIDADÃOS de uma mesma terra na qual falamos uma mesma língua.
Carlos Magno Corrêa Dias
18/09/2014
2014/09/04
LÓGICA SENTENCIAL constitui mais recente depósito.
A partir de 28 de agosto de 2014 tenho depositada na Biblioteca Nacional a obra de minha autoria intitulada LÓGICA SENTENCIAL (ISBN: 978-85-88925-21-2).
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